Lúcio Valério Quíncio x Iunia Cantaber: o amor impossível entre o estoicismo romano e o cristianismo emergente em 'Um deus passeando pela brisa da tarde'
Palavras-chave:
literatura portuguesa, literatura contemporânea, religiosidade, história.Resumo
Baseado nas investigações acerca da história e religião romanas na Antiguidade, propostas por Mircea Eliade (1972, 1992, 2011), o presente artigo tem por objetivo elucidar como se afigura o fenômeno da religiosidade no povo romano, sobretudo nos personagens de Lúcio Valério Quíncio e Iunia Cantaber. Para tanto, propõe-se a análise do romance Um deus passeando pela brisa da tarde, do português Mário de Carvalho, lançado em 1994. O premiado romance trata da história de Lúcio, que narra em retrospecto a jornada de seus dias de duunvirato no exílio. Entende-se que as crenças religiosas e filosóficas de ambos, por serem contrárias, vão configurar-se como a maior impossibilidade para o amor que Lúcio nutre por Iunia, uma vez que o primeiro é cidadão romano e adepto conservador do estoicismo e a segunda é adepta do incipiente cristianismo, terminante e impiedosamente rejeitado pelo Império Romano durante o começo do século II d.C.
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