A casa e a escrita em Maria Velho da Costa e Marguerite Duras

Autores

  • Adília Martins de Carvalho Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILCML) Universidade do Porto

Resumo

A casa aparece nas obras de Maria Velho da Costa e Marguerite Duras como lugar privilegiado da escrita. A ligação íntima entre a génese da escrita e esse lugar — espaço interior que permite sua emergência e desenvolvimento — é sublinhada pelas duas autoras. Silêncio e solidão surgem como condições necessárias ao aparecimento da palavra escrita nesse espaço de intimidade que é a casa. A acuidade dos sentidos e a atenção das escritoras perscrutam os elementos que habitam o espaço, constituindo os pontos de partida de diferentes escritas que acontecem no interior íntimo das casas, sendo este também transformado em personagem viva. Entre outros, são aqui evocados os seguintes textos: Casas pardas (1977), O livro do meio (2006), Maina Mendes (1969), Écrire (1993) e La Vie matérielle (1987).

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Publicado

2017-06-05

Como Citar

Martins de Carvalho, A. (2017). A casa e a escrita em Maria Velho da Costa e Marguerite Duras. Convergência Lusíada, 27(36). Recuperado de https://convergencia.emnuvens.com.br/rcl/article/view/35

Edição

Seção

DOSSIÊ: ESCREVER(-SE) MULHER