Alegoria e melancolia nas obras poéticas de Luís Quintais e Francisco Alvim

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n44a390

Palavras-chave:

Francisco Alvim, Luís Quintais, poesia contemporânea, melancolia, alegoria

Resumo

Este artigo propõe uma análise comparada entre alguns poemas de Luís Quintais (1968), poeta português que estreou, em 1995, com o livro A im­precisa melancolia, e de Francisco Alvim (1938), poeta brasileiro que pu­blicou seu primeiro livro, Sol dos cegos, em 1968. Pretende-se estudar a interseção entre a expressão alegórica, marcada pela linguagem fragmen­tária e pelo fluxo temporal descontínuo, e o olhar melancólico que traz a dimensão da perda de sentido, ou do tempo morto e irrecuperável, contri­buindo assim com os diálogos literários entre Brasil e Portugal.

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Biografia do Autor

Deyse dos Santos Moreira, Sorbonne Université - Paris IV / Universidade Federal Fluminense

É doutoranda na Sorbonne Université — Pa­ris IV, em cotutela com a Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisa sobre poesia contemporânea brasileira e portuguesa. Tese in­titulada “Alegoria e melancolia nas obras de Francisco Alvim e de Luís Quintais”. Mestre pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 (2013). Em 2012, realizou parte dos estudos do mestrado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto como bolsista Erasmus Mundus. Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (2011).

Referências

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Moreira, D. dos S. (2020). Alegoria e melancolia nas obras poéticas de Luís Quintais e Francisco Alvim. Convergência Lusíada, 31(44), 279–295. https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n44a390