Crítica sem Adolfo Casais Monteiro ou o país absurdo para além da presença
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n44a393Palavras-chave:
Adolfo Casais Monteiro, crítica, Presença, Eduardo LourençoResumo
Durante o seu exílio brasileiro (de 1954 até julho de 1972, data em que morre), Adolfo Casais Monteiro levou a cabo duas tarefas. Por um lado, por meio da atividade docente e da colaboração na imprensa (sobretudo em O Estado de S. Paulo), desempenhou um papel importante na divulgação de autores portugueses. Por outro lado, mesmo afastado de Portugal, Casais Monteiro continua a desempenhar um influente papel — por vezes subterrâneo, mas nem por isso menos relevante — na cena literária portuguesa (o famoso ensaio de Eduardo Lourenço sobre a Presença como contrarrevolução do nosso modernismo, por exemplo, foi pela primeira vez publicado integralmente na Revista do Livro graças a Casais Monteiro). Que papel foi esse e como pode ser hoje avaliado?
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