Myra ou o contrato de identidade(s)
Resumo
O romance de Maria Velho da Costa, Myra, foca-se na construção de um tipo de nacionalismo diferente, de uma identidade alternativa. A dificuldade em identificar-se, isto é, a dificuldade em saber, sentir, impor a consciência de uma individualidade carregada de sentidos tem-se traduzido de múltiplas formas, condensadas na célebre frase de Rimbaud, «je est un autre», e expandidas, entre outras, no uso do discurso dubitativo, em obras como a de que agora nos ocupamos. A ambiguidade, a dualidade, a dúvida, sentidas por Myra, a jovem russa, deslocada em Portugal, deve necessariamente ler-se como o espelho de uma realidade mais vasta, que começa com o questionamento, frequentemente precário, da ideia de nação, ou seja, de um conjunto de rituais e de práticas consideradas afins.Downloads
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