Do silenciamento à autonomia: representações e rasuras das subalternidades femininas em A terceira mãe, de Julieta Monjinho
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2021.n45a427Palavras-chave:
Silenciamento, Autonomia, Ficção portuguesa contemporânea, Julieta MonginhoResumo
O trabalho propõe uma leitura do romance A terceira mãe (2008), da escritora portuguesa Julieta Monginho, a partir da percepção de um movimento que vai do silenciamento à autonomia feminina. Na sequência de trajetórias de mãe, filha e neta, a autora entrelaça três gerações distintas de mulheres em contextos diferentes ao longo dos séculos XX-XXI. Ligadas pelo sangue e pelas experiências, as três personagens formam o foco da trama narrativa, com uma especial centralidade sobre a figura da primeira mãe, Rosalina. Assim, do silenciamento imposto à mãe/avó, por fatores sócio-políticos, à autonomia da neta, Joana, a efabulação romanesca tece as trajetórias dessas três mulheres portuguesas.
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