Mateus, anarquista: o “homem delinquente” em Amanhã (1901)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a476

Palavras-chave:

Naturalismo, Abel Botelho, Positivismo, Cesare Lombroso

Resumo

Objetiva-se analisar Mateus, protagonista do romance naturalista Ama­nhã (1901), de Abel Botelho. No final do século XIX, Cesare Lombroso es­creve O homem delinquente (1876) e Os anarquistas (1894), em que pro­põe traçar o perfil de um “delinquente nato”. Em Portugal, Abel Botelho publica a pentalogia intitulada “Patologia Social”, com a qual pretendeu criticar a sociedade portuguesa finissecular, e da qual faz parte Amanhã. Devido ao contexto histórico, sugere-se que Abel Botelho leu as obras de Cesare Lombroso para construir o protagonista de Amanhã. Como procu­raremos demonstrar, desde a infância de Mateus, identificamos caracte­rísticas que formarão seu caráter de “homem delinquente”.

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Biografia do Autor

Luciene Marie Pavanelo, Universidade Estadual Paulista (UNESP) - São José do Rio Preto

professora da área de Literatura Portu­guesa do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da UNESP, campus de São José do Rio Preto, nos cursos de Licenciatura em Letras e no Programa de Pós-Graduação em Letras. Doutora em Estudos Compa­rados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP, Mestre em Literatu­ra Portuguesa pela USP, Bacharel e Licenciada em Letras pela USP.

Moisés Baldissera da Silva, Universidade Estadual Paulista (UNESP) - São José do Rio Preto

Doutorando no Programa de Pós-Gra­duação em Letras do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da UNESP, campus de São José do Rio Preto. Mestre em Teoria e História Literária e licenciado em Letras Português e Francês, ambos pela mesma instituição.

Referências

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Publicado

2022-08-14

Como Citar

Marie Pavanelo, L. ., & Baldissera da Silva, M. (2022). Mateus, anarquista: o “homem delinquente” em Amanhã (1901). Convergência Lusíada, 33(47), 89–106. https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a476