Civilização e barbárie, segundo Júlio Dinis e Fialho de Almeida
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a479Palavras-chave:
Júlio Dinis, Fialho de Almeida, Medicina, Literatura Portuguesa, OitocentosResumo
Diante da verdadeira revolução que os avanços da tecnologia ocasionaram em todos os campos de conhecimento, notadamente a partir da segunda metade do século XIX, a literatura canalizou as esperanças e as angústias que palpitavam na sociedade lusa, em virtude do transbordamento do pensamento científico, oferecendo vislumbres de modernidade que ecoam até os nossos dias. Médicos de formação, Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839-1871) – eternizado pelo pseudônimo Júlio Dinis – e José Valentim Fialho de Almeida (1857-1911) investiram no jornalismo e no fazer literário, oferecendo contrapontos entre civilização e barbárie em sua prosa ficcional, que proponho desvelar.
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