A Língua Portuguesa como Utopia: Agostinho da Silva e o Ideal da Comunidade Lusófona

Autores

  • Adriano de Freixo Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palavras-chave:

Lusofonia, CPLP, Portugal, Agostinho da Silva

Resumo

A partir da década de 1980, a constituição de uma Comunidade de Países de Língua Portuguesa tornou-se uma das questões centrais da política externa do Estado português, ao mesmo tempo em que amplos setores da sociedade daquele país eram mobilizados em torno do discurso da lusofonia. Nesse processo, as idéias de alguns intelectuais que desenvolveram diferentes visões de uma "Comunidade Lusófona" ao longo do século XX foram resgatadas dentro da perspectiva de legitimação da atual CPLP que então estava sendo criada. Dentre eles destaca-se a figura de Agostinho da Silva, um dos mais originais pensadores portugueses do último século, que é comumente lembrado como um dos "pais-fundadores" dessa Comunidade e que desenvolveu em diversas de suas obras uma concepção bastante original do que ela deveria ser e de qual papel poderia desempenhar na ordem mundial contemporânea.

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Biografia do Autor

Adriano de Freixo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutorando em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e Coordenador do Curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Metodista Bennett. É Mestre em História Política pela UERJ. Organizou, juntamente com Oswaldo Munteal Filho, os livros A Ditadura em Debate: Estado e Sociedade nos Anos do Autoritarismo (Rio de Janeiro: Contraponto, 2005) e O Brasil de João Goulart: Um Projeto de Nação (Rio de Janeiro: Contraponto/Editora da PUC-Rio, 2006).

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Publicado

2007-06-30

Como Citar

de Freixo, A. (2007). A Língua Portuguesa como Utopia: Agostinho da Silva e o Ideal da Comunidade Lusófona. Convergência Lusíada, 21(23), 21–27. Recuperado de https://convergencia.emnuvens.com.br/rcl/article/view/594