Poeta embriagado de ideias íntimas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n44a415

Palavras-chave:

Álvares de Azevedo, crítica da arte, ironia

Resumo

O artigo pretende analisar os procedimentos irônicos e descritivos do po­ema “Ideias íntimas” (Álvares de Azevedo), eleitos para forjar um conflito com o sistema poético tradicional e seu tempo artístico. O texto discute a construção do eu lírico como um poeta que se apresenta como um es­tudante do curso de direito que, interrompendo os estudos, contempla, expõe e interpreta algumas imagens de obras de arte de sua autoria e de outros.

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Biografia do Autor

Cilaine Alves Cunha, Universidade de São Paulo (USP)

É professora livre-docente de Literatura Brasileira na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Realizou estágio de pós-doutorado na Casa de Rui Barbosa (Rio de Janeiro), com pesquisa sobre O Guesa, de Sousândrade. É autora do livro O belo e o disforme: Álvares de Azevedo e a ironia romântica (São Paulo: Edusp, 1998) e de artigos em livro e em periódicos sobre a obra de Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Bernardo Guimarães, Sousân­drade, Machado de Assis, entre outros assuntos.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Cunha, C. A. (2020). Poeta embriagado de ideias íntimas. Convergência Lusíada, 31(44), 166–190. https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n44a415