Império-minuto: (im)pactos da memória em A noite das mulheres cantoras, de Lídia Jorge

Autores

  • Ariane de Andrade da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n48a502

Palavras-chave:

Lídia Jorge, Memória coreografada, Personagens femininas, Violências simbólicas, Silêncios

Resumo

Este trabalho volta-se à obra A noite das mulheres cantoras (2011), da escritora portuguesa Lídia Jorge. No romance, acompanhamos a história de um grupo de cinco mulheres cantoras em suas buscas pelo estrelato. Nesse ínterim, destaca-se uma narradora retornada de África, fraturada e assombrada por traumas de seu próprio passado. Para Maria Graciete Besse (2013, p. 126), o olhar de Lídia Jorge “resgata do silêncio os contornos porosos da estranheza e da diferença”, com isso à vista, interessa-nos refletir sobre os pactos de silêncio e as violências simbólicas presentes na narrativa, assim como seus impactos no desenvolvimento das personagens femininas. Finalmente, nos é caro investigar de que formas a estrutura da narrativa atua como metáfora da fragmentação da memória de quem narra e, porque não, do próprio passado.

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Biografia do Autor

Ariane de Andrade da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutoranda em Estudos de Literatura na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/CAPES). Mestre em Literatura Portuguesa e Especialista em Literatura Brasileira, ambos na UERJ. Licenciada em Letras na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com período sanduíche na Universidade de Coimbra. Atualmente, é tutora no curso de Letras (CEDERJ/UFF) e integra o Grupo de Pesquisa ALDEIA - Artes, Linguagens, Decolonialidades e Epistemologias Indígenas, Afrodiaspóricas e de África (UEMG/CNPq).

Referências

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

de Andrade da Silva, A. (2022). Império-minuto: (im)pactos da memória em A noite das mulheres cantoras, de Lídia Jorge. Convergência Lusíada, 33(48), 133–149. https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n48a502