Presença de Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Rafael Bordalo Pinheiro no debate e na polêmica naturalista no Brasil
Palavras-chave:
naturalismo no Brasil, Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Rafael Bordalo PinheiroResumo
A estética realista-naturalista só se desenvolveu no Brasil, com êxito relativo, a partir de 1881 com a publicação de O Mulato de Aluísio Azevedo, três anos depois da famosa "polêmica do Primo Basílio". Esta forma estética nova não pode ser dissociada do espírito de reforma social e política, de progresso, que animava em Portugal e no Brasil, os jovens intelectuais e escritores inspirados pelas filosofias positivista e evolucionista. Eça de Queirós, Ramalho Ortigão com As Farpas e Crónicas polémicas, nos jornais do Recife e do Rio de Janeiro, Bordalo Pinheiro com suas caricaturas nos jornais satíricos da capital brasileira, representaram uma mediação essencial entre a Europa e o Brasil para a promoção das idéias novas a partir de 1871. Os dois escritores tornaram-se verdadeiros escritores luso-brasileiros, pela frequência e pelo número de suas colaborações nos jornais brasileiros a partir de 1880.
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