Presença de Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Rafael Bordalo Pinheiro no debate e na polêmica naturalista no Brasil

Autores

  • Jean-Yves Mérian Universidade de Rennes 2- Haute Bretagne

Palavras-chave:

naturalismo no Brasil, Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Rafael Bordalo Pinheiro

Resumo

A estética realista-naturalista só se desenvolveu no Brasil, com êxito relativo, a partir de 1881 com a publicação de O Mulato de Aluísio Azevedo, três anos depois da famosa "po­lêmica do Primo Basílio". Esta forma estética nova não pode ser dissociada do espírito de reforma social e política, de progresso, que animava em Portugal e no Brasil, os jovens intelectuais e escritores inspirados pelas filosofias positivista e evolucionista. Eça de Queirós, Ramalho Ortigão com As Farpas e Crónicas polémicas, nos jornais do Recife e do Rio de Janeiro, Bordalo Pinheiro com suas caricaturas nos jornais satíricos da capital brasileira, representaram uma mediação essencial entre a Europa e o Brasil para a promoção das idéias novas a partir de 1871. Os dois escritores tornaram-se verdadeiros escritores luso-brasileiros, pela frequência e pelo número de suas colaborações nos jornais brasileiros a partir de 1880.

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Biografia do Autor

Jean-Yves Mérian, Universidade de Rennes 2- Haute Bretagne

Jean-Yves Mérian é professor titular de estudos brasileiros na Universidade de Rennes 2- Haute Bretagne.
Titular de um Doctorat d'État sobre Aluísio Azevedo e o naturalismo no Brasil. Diretor da Equipe d'accueil doctorale des langues romanes da Universidade de Rennes 2. Suas pesquisas atuais giram em torno da problemática identitária e racial no Brasil de fins do século XIX aos nossos dias.

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Publicado

2007-12-30

Como Citar

Mérian, J.-Y. (2007). Presença de Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Rafael Bordalo Pinheiro no debate e na polêmica naturalista no Brasil. Convergência Lusíada, 21(24), 211–224. Recuperado de https://convergencia.emnuvens.com.br/rcl/article/view/561