The old servants in O último cais, by Helena Marques

Authors

  • Silvia Slaničková Universidade Comenius, Bratislava

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2021.n45a429

Keywords:

Helena Marques, contemporary Portuguese fiction, Madeira Island, Servants, Family

Abstract

The article intends to analyze the relationships the main female figures in the novel O último cais, by Helena Marques, maintain with their subordinates, namely with the old servants who, for several decades, have provided services in the households of Funchal’s upper bourgeois families. The objective of the article is to describe the position of the servants within the families, the reasons for their proximity to the ladies who had employed them and the consequences arising from that relationship. At the same time, it analyzes the contrast between the city environment and the maids’ roots, as well as the influence they end up having on society.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Silvia Slaničková, Universidade Comenius, Bratislava

Silvia Slaničková é professora de Literatura Portuguesa na Universidade Comenius em Bratislava, Eslováquia; doutorada pela mesma universidade com a tese na área da Literatura Comparada intitulada A literatura feminina depois da Revolução dos Cravos. Dedica-se ao estudo da literatura portuguesa moderna e às traduções literárias.

References

BRITES, Jurema; PICANÇO, Felícia. O emprego doméstico no Brasil em números, tensões e contradições: alguns achados de pesquisas, Revista Latinoamericana de Estudos do Trabalho, v.19, n. 31, p. 131–158, janeiro 2014.

CARVALHO, Maria Amália Vaz de. Arte de viver na sociedade. Lisboa: Colares Editora, 2007.

COUTINHO, Maria Chalfin – MADERS, Tielly Rosado – WESTRUPP, Mônica Back, D’AVILA, Geruza Tavares. História de uma trabalhadora doméstica, Athenea Digital, v. 18, n. 2, p. e1940 1–27, julho 2018. DOI: https://doi.org/10.5565/rev/athenea.1940

HILL, Bridget. Algumas Considerações sobre as Empregadas Domésticas na Inglaterra do século XVIII e no Terceiro Mundo de Hoje, Varia Historia, Belo Horizonte, n. 14, p. 22–33, setembro 1995.

LOJA, Roberto. Helena Marques. A escrita mais livre, Diário de Notícias da Madeira, Revista Diário, Funchal, p. 10–13, 25 maio de 2002.

MARQUES, Helena. O último cais. Alfragide: Leya, 2009.

MARQUES, Helena. Os íbis vermelhos da Guiana. Lisboa: Dom Quixote, 2002.

MEERSSCHAERT, Lieve. Alguns contributos para o estudo da identidade das empregadas domésticas em Portugal, Análise Social, Lisboa, v. 22, n. 93/93, p. 633–642, 1986.

OLIVEIRA, Isabel Tiago de. A ilha da Madeira transição demográfica e emigração, População e Sociedade, Porto: CEPESE, n. 5, p. 25–59, 1999.

RECTOR, Monica. Ecofeminismo em Helena Marques, Signótica, Goiás, v. 21, n. 1, p. 169–186, jan./jun. 2009. DOI: https://doi.org/10.5216/sig.v21i1.8624

RECTOR, Monica. Mulher. Objeto e Sujeito da Literatura Portuguesa. Porto: Fundação Fernando Pessoa, Edições Universidade Fernando Pessoa, 1999.

SARTI, Raffaella. Who are Servants? Defining Domestic Service in Western Europe (16th–21st centuries),In: Pasleau S.; Schopp, I.; Sarti, R. (eds.). Proceedings of the “Servant Project”, v.2. Liege, 2005, p. 3-59.

SILVA, António Ribeiro Marques da. Apontamentos sobre o quotidiano madeirense (1750 – 1900). Lisboa: Editorial Caminho, 1994.

SILVA, Pedro Fernando Augusto da; MENESES, Carlos Azevedo de. Elucidário madeirense. 3 vols. Funchal: Edição DRAC, 1921.

VAQUINHAS, Irene. A família, essa «pátria em miniatura». In: História da vida privada em Portugal – A época contemporânea. Lisboa: Círculo de leitores e temas e debates, 2011a, p. 118-151.

VAQUINHAS, Irene. Paixões funestas e prazeres proibidos. In: História da vida privada em Portugal – A época contemporânea. Lisboa: Círculo de leitores e temas e debates, 2011b, p. 322-350.

VIEIRA, Alberto. A História do turismo na Madeira. Alguns Dados para uma Breve Reflexão, Turismo, Puerto de la Cruz, v. 0, p. 95–118, 2008.

Published

2021-06-30

How to Cite

Slaničková, S. (2021). The old servants in O último cais, by Helena Marques. Converência Lusíada, 32(45), 84–98. https://doi.org/10.37508/rcl.2021.n45a429