El proceso de marginación de António Botto: poesía, homoerotismo y hostilidad crítica
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n54a1374Palabras clave:
Antonio Botto, poesía portuguesa, Crítica literaria, HomoerotismoResumen
Este artículo presenta una instantánea de la carrera del poeta António Botto y la forma en que tuvo que reaccionar constantemente contra un campo literario que buscaba desacreditar su proyecto poético, principalmente debido al contenido homoerótico de sus composiciones. Desde las controversias en torno a Literatura de Sodoma a principios de la década de 1920, el poeta sufrió las consecuencias de los discursos homofóbicos y heterosexistas que marcaron el ambiente cultural portugués en la primera mitad del siglo XX. Aunque fue un evento aparentemente efímero, que duró solo unos meses entre 1922 y 1923, el escritor sufrió continuas represalias que propagaron ecos de lo sucedido, aunque indirectamente. Para ello, analizaremos un conjunto de textos, en prosa y verso, que tematizaron la resistencia de Botto a la crítica hostil a su poesía, desde la década de 1920 hasta el período de su exilio en Brasil, cuando aún era posible percibir cierta indisposición crítica hacia él.
Descargas
Citas
A TRAGÉDIA temporária do poeta António Botto. Repórter X, Lisboa, n. 2, 26 out. 1929, p. 1 e 3.
AINDA o Boto. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano 72, n. 281, p. 3, 29 nov. 1947.
BARROSO, Carlos Alvim. A mágoa do poeta. A Noite, ano XXXVII, n. 12.662, Rio de Janeiro, p. 3, 5 set. 1947.
BOTTO, António. Canções. Lisboa: Guimarães, 2010.
BOTTO, António. Espólio. E12. Biblioteca Nacional de Portugal, Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea, Fundo António Botto, Lisboa.
BOTTO, António. O livro do povo. Lisboa: Eclética, 1944.
BOTTO, António. Palavras de um avestruz todo gris. Contemporânea, Lisboa, n. 6, p. 112, dez. 1922.
BOTTO, António. Poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2018.
CARVALHO, Abílio de. Antônio Boto desmascara os seus caluniadores. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano 78, n. 126, p. 12, 4 jun. 1953.
CARVALHO, Amorim. Através da obra do Sr. António Botto. Porto: Livraria Simões Lopes, 1938.
CASCAIS, António Fernando. O manifesto dele a toda a gente. Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 14-40, 2023. DOI: 10.11606/va.i2.209169. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/209169. Acesso em: 15 jan. 2025. DOI: https://doi.org/10.11606/va.i2.209169
CUROPOS, Fernando. António Botto e Fernando Pessoa nas ruas de trás. In: RIBEIRO, Nuno; BASTOS, Margarida Almeida (org.). António Botto e Fernando Pessoa: poéticas em diálogo. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2021. p. 27-46.
DEZ minutos com António Botto. Diário de Lisboa, Lisboa, p. 5, 22 mar. 1935. (Suplemento Literário).
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. São Paulo: Paz & Terra, 2014.
GONÇALVES, Zetho Cunha. Notícia do maior escândalo erótico-social do século XX em Portugal. Lisboa: Letra Livre, 2014.
KLOBUCKA, Anna. O mundo gay de António Botto. Lisboa: Documenta, 2018.
LEAL, Raul; SENA, Jorge de. Correspondência 1955-1960. Lisboa: Guerra e Paz Editores, 2010.
O BOTO. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano 72, n. 203, p. 3, 30 ago. 1947.
PANSY. In: CAMBRIDGE Dictionary, Cambridge, c2025. Disponível em: https://dictionary.cambridge.org/us/dictionary/english/pansy. Acesso em: 15 nov. 2024.
PARECER. Diário do Governo, Lisboa, n. 262, p. 5794-5796, 8 nov. 1942. PESSOA, Fernando. António Botto e o ideal estético em Portugal.
Contemporânea, Lisboa, n. 3, p. 121-126, jul. 1922. DOI: https://doi.org/10.1038/scientificamerican0222-121
TREVISAN, Dalton. A Mameluca. Joaquim, Curitiba, n. 15, p. 5, 1947.
UMA PÁGINA breve das minhas memórias. Diário de Lisboa, Lisboa, p. 1, 12 ago. 1938. (Suplemento Literário).
WILDE de fancaria. Jornal de Notícias, São Paulo, ano II, n. 416, p. 2, 30 ago. 1947.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Oscar José de Paula Neto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição NãoComercial (CC-BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
A Revista Convergência Lusíada utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.