Uma Rapariga no País das Maravilhas: Mário Cláudio, Lewis Carroll e a tradição portuguesa

Autores/as

  • Mônica Genelhu Fagundes Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palabras clave:

Mário Cláudio, O fotógrafo e a rapariga, trovadorismo galego-português, intertextualidade.

Resumen

O romance O fotógrafo e a rapariga, publicado por Mário Cláudio em 2015, recria ficcionalmente a relação entre o professor de Matemática, escritor e fotógrafo amador Charles Lutwige Dodgson, mais conhecido pelo pseudônimo Lewis Carroll, e Alice Liddell, a menina que inspirou a criação de Alice no País das Maravilhas e Alice através do espelho, além de ter posado como modelo para uma série de fotografias de Dodgson. A intimidade que surgiu entre eles, assombrada pelo signo da pedofilia, é representada no romance como um amor impossível que a um tempo se consuma e se sublima nas imagens da literatura maravilhosa. Para investi-las desse sentido, Mário Cláudio vai recuperar (ou reinventar) o seu processo de construção, valendo-se, para tanto, de sua própria tradição: as cantigas de amigo do trovadorismo galego-português.

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Biografía del autor/a

Mônica Genelhu Fagundes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mônica Genelhu Fagundes é professora adjunta de Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Literatura Comparada pela UFRJ (2008). Sua área de pesquisa são as relações interartes na literatura portuguesa moderna e contemporânea.

Publicado

2018-06-30

Cómo citar

Fagundes, M. G. (2018). Uma Rapariga no País das Maravilhas: Mário Cláudio, Lewis Carroll e a tradição portuguesa. Convergência Lusíada, 29(39), 16–34. Recuperado a partir de https://convergencia.emnuvens.com.br/rcl/article/view/241