O centro do mundo e o mundo lá fora: uma reflexão crítica sobre “O Largo”, de Manuel da Fonseca

Autores

  • Igor Fernando de Jesus Nascimento Universidade Federal do Maranhão
  • Márcia Manir Miguel Feitosa Universidade Federal do Maranhão

Resumo

A partir do texto “O Largo”, de Manuel da Fonseca, analisaremos as categorias de lugar, espaço, identidade e memória pelo viés da Geografia Humanista Cultural. O local em questão é o largo do conto do referido autor. Nele veremos como um lugar – centro em que pessoas compartilham experiências e memórias – se torna um espaço, ou seja, um local indefinido, sem relações com as pessoas. Esse Largo, de “Centro do Mundo”, se transforma, com a chegada do comboio, em “Mundo lá fora”. Essa transição se dá quando as pessoas deixam de compartilhar suas experiências no Largo e se reúnem em cafés, clubes e se comunicam com o mundo de fora por meio da telefonia. O cerne desse artigo é identificar em que passagens da narrativa de Manuel da Fonseca a transição lugar-espaço é realizada e como tais mudanças dialogam com os textos dos estudiosos Yi-Fu Tuan (Espaço e lugar: a perspectiva da experiência), Kathryn Woodward (Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual) e Maurice Halbwachs (A memória coletiva).

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Publicado

2017-05-19

Como Citar

de Jesus Nascimento, I. F., & Manir Miguel Feitosa, M. (2017). O centro do mundo e o mundo lá fora: uma reflexão crítica sobre “O Largo”, de Manuel da Fonseca. Convergência Lusíada, 26(34). Recuperado de https://convergencia.emnuvens.com.br/rcl/article/view/26

Edição

Seção

DOSSIÊ: LITERATURA E INTERDISCIPLINARIDADE