Escrever, compor, cantar!: o encontro da literatura angolana com a música no combate ao colonialismo (1940-1950)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a384

Palavras-chave:

Angola, literatura, música, resistência, colonialismo português

Resumo

Este artigo objetiva, num primeiro momento, abordar o surgimento de movimentos literários em Angola que tiveram grande importância no processo de valorização da cultura nacional e de denúncia ao colonialismo português, particularmente entre os anos 1940 e 1950. Para tanto, destacamos a revista Mensagem e o movimento Vamos Descobrir Angola! — projetos lançados pelo poeta Viriato da Cruz — e abordamos também o surgimento e a trajetória do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (MNIA). Esse movimento, em especial, nos chama a atenção pelo fato de seus poetas e escritores estarem envolvidos num amplo empreendimento de recuperação da tradição oral do passado. Este é o segundo momento de nosso texto, em que assinalamos que poemas e provérbios produzidos por aquela geração de escritores passaram a receber melodia. Essa etapa é fundamental na história da música popular urbana de Angola.

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Biografia do Autor

Amanda Palomo Alves, Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos / Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense, com mestrado em História (UEM) e em Relações Étnico-Raciais (Cefet-RJ) e estágio Pós-doutorado em História (Unioeste). Nos últimos anos tem-se dedicado aos seguintes temas de pesquisa: História da África no Século XX (particularmente, Angola); Ensino de História; Educação para as Relações Étnico-Raciais e Música.

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

Alves, A. P. (2020). Escrever, compor, cantar!: o encontro da literatura angolana com a música no combate ao colonialismo (1940-1950) . Convergência Lusíada, 31(43), 78–91. https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a384