Joaquim Manuel Magalhães: 50 años de las poéticas de destrucción más radicales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n54a1351

Palabras clave:

Joaquim Manuel Magalhães, Poética da destruição, Paisagem em ruínas, Poética da resistência, Poesia portuguesa contemporânea

Resumen

El año 2024 marcó el quincuagésimo aniversario de la actividad del poeta Joaquim Manuel Magalhães, quien ha desarrollado una obra que ha tenido un gran impacto en el ámbito literario portugués desde 1974, cuando publicó su primer poemario, Consequências do lugar. En este artículo, presentaremos una breve cronología de este reconocido escritor y crítico portugués, incluyendo algunas de sus obras y poemas más relevantes, buscando situarlo en el panorama poético contemporáneo de Portugal. Con una obra a menudo considerada controvertida, Magalhães es, sin embargo, reconocido por su escritura resistente, a través de la cual asumió, tanto en el ámbito de la creación lírica como en el plano teórico del análisis, una postura crítica respecto a la contemporaneidad, al identificar las desviaciones de la sociedad portuguesa posrevolucionaria. Con un lenguaje sarcástico y mordaz, habló de una realidad dominada por las ruinas, tanto sociales como económicas, una realidad que a menudo se presenta en sus poemas a través de imágenes de decadencia y degradación. Esta imaginería deteriorada se reflejó en el discurso y adquirió una forma impactante cuando el autor decidió destruir literalmente toda su obra publicada hasta 2010 con la publicación de "Um awning vermelho", un único volumen que reunió únicamente fragmentos de poemas publicados en 36 años de actividad como escritor, los cuales sufrieron una completa transformación y aniquilación, convirtiéndolo en un referente de la llamada poética de la destrucción. El autor repitió esta acción en 2018 con el libro "Para comer" y, en 2021, con la publicación de "Canoagem".

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tereza Maria Tavares dos Santos Jorge, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutoranda em Literatura Comparada no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense (UFF) e integrante do grupo de pesquisa Vozes portuguesas: o mito e a construção do imaginário português em Teolinda Gersão. É Mestre em Estudos de Literatura também pela UFF. Foi pesquisadora do Polo de Pesquisas Luso-brasileiras (PPLB) do Real Gabinete Português de Leitura/Fundação Gulbenkian e professora concursada do município do Rio de Janeiro.

Citas

ALVES, Ida. Olhares contemporâneos de Sebastião Uchoa Leite e Joaquim Manuel Magalhães. Revista Signótica, Goiás, v. 25, n. 1, p. 21-33, jan.-jun. 2013. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/25713/15414. Acesso em: 06 ago. 2024. DOI: https://doi.org/10.5216/sig.v25i1.25713

BOTELHO, Ana Carolina. Imensas cidades povoadas de despovoamento. Uma análise da poética da destruição em Joaquim Manuel Magalhães. Revista Desassossego, São Paulo, v. 13, n. 26, p. 92-106, jul./dez 2021. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/188580. Acesso em: 08 ago. 2024. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v13i26p92-106

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice P. B. Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

LOPES, Silvina Rodrigues. Literatura, defesa do atrito. Belo Horizonte: Editora Chão da Feira, 2012.

MAGALHÃES, Joaquim Manuel. Alta noite em alta fraga. Lisboa: Relógio D` Água, 2001a.

MAGALHÃES, Joaquim Manuel. Consequências do lugar. Lisboa: Relógio D` Água, 2001b.

MAGALHÃES, Joaquim Manuel. Odiaria ser um totalitário do gosto. [Entrevista concedida a] Hugo Pinto Santos. Público, Lisboa, 26 out. 2018. Disponível em: https://www.publico.pt/2018/10/26/culturaipsilon/noticia/magalhaes-1848390. Acesso em: 06 ago. 2024.

MAGALHÃES, Joaquim Manuel. Os dias, pequenos charcos. Lisboa: Editorial Presença, 1981.

MAGALHÃES, Joaquim Manuel. Um toldo vermelho. Lisboa: Relógio D` Água, 2010.

MOREIRA JÚNIOR, Orlando. Cidade partida: segregação induzida e auto-segregação urbana. Caminhos da Geografia, Uberlândia, v. 11, n. 33, p. 1-10, mar. 2010. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15899/8974. Acesso em: 13 nov. 2024. DOI: https://doi.org/10.14393/RCG113315899

PAZ, Octávio. O arco e a lira. Tradução de Olga Savary. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1982.

RICOEUR, Paul. O processo metafórico como cognição, imaginação e sentimento. In: SACKS, Sheldon (org.). Da metáfora. São Paulo: Editora da PUC/SP (Educ) e Pontes, 1992. p. 145-160.

Publicado

2025-07-07

Cómo citar

Tavares dos Santos Jorge, T. M. (2025). Joaquim Manuel Magalhães: 50 años de las poéticas de destrucción más radicales. Convergência Lusíada, 36(54), 182–198. https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n54a1351